quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Educar uma infância pós-moderna

Na interdisciplina de Infâncias de 0 a 10 anos estamos estudando o de Momo "Mídia e consumo na produção da infância pós-moderna" que nos faz refletir sobre a educação na pós-modernidade.
Este texto nos faz  pensar que com a expansão da mídia, grande parte da sociedade é influenciada por ela, e este acesso não passa somente pela internet, pela televisão, pelos celulares, mas esta nos mais diversos lugares para onde olhamos ou escutamos, tais como nos muros, nos materiais escolares, na merenda, nas vestimentas, nas músicas, nos desenhos animados o que nos faz atentar que o acesso a ela e sua influencia são quase universais. Ela traz um grande estimulo ao consumo, incentivando as crianças a adquirirem as coisas, assim como as usando como meio de propaganda. Esta semana aconteceu um caso na minha turma de Maternal 1 (crianças de três anos) que retrata muito bem essa relação:
"Uma aluna chegou com um tênis novo que acende uma luz no cadarço e no outro dia sua colega chegou como o mesmo tênis, pois tinha pedido aos pais  mesmo um calçado igual."
Eu realmente fiquei impressionada com tal situação! Pois como pode uma criança de três anos ter tanto interesse por algo material a ponto de levar seus pais a irem em uma loja o mais rápido possível para comprar um produto de seu interesse¿ Essa relação da criança com a mídia capitalista vem ultrapassando limites, formando consumidores cada vez mais sedo.
Além de questão as mídias formam padrões e valores definindo o que é "bom" e o que é "ruim" fazendo com as pessoas muitas vezes se modelem conforme suas orientações, mas sem ao menos refletir sobre estes padrões. Outro exemplo desta realidade são as crianças "atiradas" na frente de televisões vendo desenhos que muitas vezes os pais e professores não tem nem conhecimento do que se passa neles. A Peppa é um caso, a porquinha tão famosa por aqui tem atitudes muito duvidosas, tais como: cuspir, chamar as pessoas de bobas, fazer manhas, entre outras. E as crianças que estão ali assistindo tudo aquilo acabam simplesmente reproduzindo todas estas ações achando que estão agindo corretamente.
Acredito que o problemas não sejam as mídias em si, até porque seria muito difícil modifica-las ao nosso gosto, mas sim como agimos em relação a informações que elas nos passam. Se as crianças vem algo que é errado acredito que nossa função como educadores e pais não é evitar isso, mas sim colocar em discussão, conversando com a criança sobre o que tais significam, quais suas consequências e que não seria bom agir de tal maneira. Acredito que este é nosso grande desafio colocar em questão juntos com nossos alunos os valores transmitidos pela mídia.        

Freud e a educação

Na interdisciplina de Psicologia estamos estudando o capítulo 1 do Livro "Freud e a Educação. O mestre do impossível, de Maria Cristina Kupfer", que nos mostra o estudo de Freud sobre a sexualidade.
O texto nos mostra que Freud no final do século XIX e início do século XX traçou um nova teoria contrária ao que vinha se estudando até então.
 Antes dele se via a sexualidade pela ciência da sociologia tendo como foco questões do organismo, isto é a reprodução da espécie humana, a relação homem e mulher. Sendo esta sexualidade baseada no extinto, quando nos bate o desejo de algo e que remos atingir  aquele desejo. Por exemplo: um homem querer namorar com uma tal mulher por achar o corpo dela bonito.
Quando Freud começa a estudar a sexualidade através da Psicanálise ele  define a pulsão que é algo bem diferente do extinto, pois ela é um desejo, um querer, uma necessidade constante por algo não definido são questões que os seres buscam responder a vida inteira. Por exemplo: o que me faz feliz¿ Como atingir meus sonhos¿
Freud a partir desta nova sexualidade descobre que ela vem desde a nossa infância, pois desde da mais tenra idade ja buscamos maneiras de nos satisfazermos. Como, por exemplo, um bebe que mama no seio de sua mãe, ou que quando está nascendo seus dente gosta de colocar objetos na boca e morder.
Freud também diz que a pulsões podem ser sublimadas, isto é, os desejos transformados em algo não sexual. Mas, também podem ser reprimidas podendo assim gerar neuroses. Então ele diz que todo educador deveria entender sua infância para que assim não viesse a reprimir seus alunos evitando traumas.