Nesta
semana na interdisciplina de Matemática fizemos uma reflexeção sobre o ensino
da adição e subtração. Segue abaixo:
Este
ano estou trabalhando com uma turma de 2º ano com crianças que tem faixa etária
entre 6 a 8 anos. Começo o ano realizando uma sondagem para verificar em qual
nível de conhecimento que as crianças estão em relação ao sistemas numérico e
as operações matemáticas. Após este processo foi possível verificar que a
maioria da turma estava dominando as operações e apenas seis alunos ainda
estavam em um processo de aprendizagem, sendo que estes alunos também ainda não
estavam alfabetizados o que faz que as duas situações estejam relacionadas.
Então
iniciei o trabalhando separando a turma em dois grupos: os que já dominavam as
operações de adição e subtração e os que ainda estavam em processo. O grupo que
já estava a par das operações começamos a aperfeiçoar as contas, iniciamos com
contas somente com unidades depois com dezenas e posteriormente com centenas,
também trabalhamos os problemas matemáticos onde as crianças inicialmente
tinham que identificar qual operação deveriam realizar e depois montar a contar
e achar o resultado. Com os demais alunos formamos um grupo e eu trabalhava e
me dedicava mais tempo a eles, iniciamos montando contas simples com unidade e
primeiro pela adição (pois eles tem apresentaram maior dificuldade com a
subtração), então colocava a conta no quadro para ele identificarem como se
organiza uma conta e o sinal da operação e com a ajuda de material concreto
(tampinhas, palitinhos, folhas de rascunhos e nossos dedos) íamos contando até
acharmos os resultados. Depois passamos para a subtração onde eles demoraram
inicialmente para se apropriar que tinham que tirar ao invés de acrescentar,
então quando eu colocava uma conta: 2-1, ele colocavam 2 e 1 e continuavam
somando conforme a adição. Expliquei a eles o seguinte: iniciamos a conta
pegando o primeiro número (2), depois olhamos o sinal (-), então se o sinal é
de subtração devemos tirar um número dali e não acrescentar.
Este
processo foi constante e posso dizer que durou um semestre até que as crianças
se apropriassem da adição e da subtração e então iniciei com eles o trabalho
com os problemas matemáticos. Agora com os dois grupos juntos estamos
trabalhando as operações de adição com reserva e a subtração com empréstimo
através de explicações no quadro.
Com
a leitura do texto relacionando com a adição pude observar que o trabalho que
realizo é na maioria do tempo usando uma "didática tecnicista" , pois
inicio as operações em nível e vou explicando como se deve fazer aumentado a
dificuldade aos poucos. Mas ao mesmo tempo eu utilizo na sala "material
didático manipulativo" como tampinhas, palitos que auxiliam muito na
realização das contas. Acredito que deva aperfeiçoar meu trabalho utilizando
materiais como o material dourado e o ábaco e a decomposição dos números, pois
eles ajudam a entender o processo de adição e usar o cálculo mental.
No
que a trata sobre subtração realizo meu trabalho começando com as contas sem
reserva e depois passando para as com reserva assim como indica o texto. Porém
vejo no que se trata de contas com reserva eu realizo a explicação de maneira
incorreta dizendo que a dezena deve "emprestar um" a unidade, o texto
nos orienta que não empestar o processo que ocorre e sim uma
"preparação", então devemos pegar uma dezena e trocar por dez
unidades para realizar a operação. O texto também nos orienta a iniciar começar
o processo de subtração com o material dourado, depois passar para o quadro
valor de lugar e por fim a operação em si. Eu no momento não realizo o processo
desta maneira, inicio já com as contas e assim como na adição uso materiais
manipulativos para ajudar no cálculo.
Este
material foi muito útil para repensarmos nossa didática e encontrar novas maneiras
e corretas de explicar aos alunos a adição e a subtração.
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