sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

MATEMÁTICA - ESPAÇO E FORMA EM PRÁTICA

Estudando espaço e forma na interdisciplina de matemática adaptei uma atividade para minha turma de 2º ano. Os alunos adoraram trabalhar espaço com o corpo.

ESPAÇO E FORMA - LABIRINTO





Publico alvo: 2º ano do ensino fundamental
Objetivos: Desenvolver o raciocínio de espaço e forma
Desenvolvimento:
Nesta atividade faremos um labirinto com objetos dispostos pela sala onde terá um início e uma chegada.
Os alunos irão se dividir em duplas onde um aluno deverá seguir o labirinto com os olhos vendados enquanto o outro colega vai guiando seus paços com as seguintes instruções:
- Vai pela direita
-Vai ela esquerda
- Para frente
-Para trás.
Cada dupla deverá cumprir os percurso até a chegada seguindo as instruções. A dupla que realizar o percurso em menos tempo será a vencedor

ESPAÇO E FORMA

Trabalho com uma turma de 2º ano do ensino fundamental e trabalhamos este conteúdo com maior intensidade na disciplina de Estudos Sociais, onde tem como um dos conteúdos o Bairro. Primeiramente trabalhamos em sala de aula conceitos de casa, número da casa, nomes das ruas, CEP e bairro, depois saímos no entorno da escola para explorar nosso bairro e identificar alguns pontos mais relevantes, depois retornamos para sala e exploramos mapas e por fim construímos maquetes do nosso Bairro.
No texto que trabalhamos uma das atividades consistia em maquete assim como realizo com meus alunos e além desta atividade muitas ideias também posso utilizar como: obras de artes e geometria, o tangran, origamis. Estas atividades além de envolverem espaço e forma também envolvem a matemática tornando o ensino muldicisplinar.


REFLETINDO SOBRE MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO

Trabalho com uma turma de 2º ano do ensino fundamental, onde consta na grande curricular a multiplicação até a tabuada do  número 4. Utilizo o quadro para fazer desenhos explicativos e materiais concretos como tampinhas e palitos para eles entenderem o processo de multiplicação. Utilizo como forma de explicação adição, dizendo que a multiplicação é uma adição com todos números iguais. Depois de entendido este processo então mostro a tabuada para eles organizarem as multiplicações. A divisão não consta no conteúdo programático do 2º ano, porém no final sempre conseguimos iniciar a explicação para as crianças que estão mais avançadas. Início a divisão por 2 (metade) também com objetos como tampinha e palitos, sendo distribuídos entre duas pessoas para ver quantos ficará para cada um.
O texto é muito útil pois nos mostrar situações onde estes dois campos aditivos foram utilizados de forma concreta no dia-a-dia das crianças como no caso do telhados o que gera maior interesse por partes deles em aprender. Também nos trás o exemplo de multiplicação usando o corpo e como já estudamos em Corporeidade, tudo que estudamos através do corpo se torna de mais fácil absorção. Então incluirei estas situações na minha metodologia.


MATEMÁTICA - CAMPO MULTIPLICATIVO NA PRÁTICA

Na interdisicplina de Matemática estudamos o Campo Multiplicativo e adaptei umas das atividades para minha de 2º ano do ensino fundamental como segue abaixo:

 ARRUMANDO AS OPERAÇÕES





Publico alvo: 2º ano do ensino fundamental
Objetivos: Desenvolver o raciocínio do campo multiplicativo
Desenvolvimento:
Serão dispostas várias fichas com números e com os sinais das operações de adição e multiplicação.
A turma será dividida em duas equipes. A primeira equipe deverá ir escolhendo as fichas na ordem abaixo e montando a conta no quadro:
1 NÚMERO
1 SINAL DA OPERAÇÃO
1 NÚMERO
E ESCREVER O RESULTADO
Exemplo: 2 X 4 = 8
A segunda equipe deverá fazer o mesmo procedimento e quem fizer a conta com resultado maior ganha ponto.
No final a equipe que tiver mais pontos ganha.


domingo, 20 de novembro de 2016

O TEMPO DO PROFESSOR NA SALA DE AULA

O tempo em sala de aula continua sendo o tempo para "vencer" um conteúdo dentro um período letivo especificado. As crianças continuam sendo divididas por séries a principio de acordo com sua idade, pois através da Psicologia a gente vem estudando e engessando as crianças conforme sua faixa etária. Porém as crianças que saem deste padrão acabam ficando de lado e muitas vezes repetindo de ano ou avançando por ficar com as crianças de sua faixa etária, mas o foco na aprendizagem destas crianças passa a não ser prioridade e cada vez mais estas crianças vão se tornando invisíveis.
Por outro lado o professor "não tem tempo pra nada", começando pelo tão importante tempo para o planejamento previsto em lei, mas que na realidade não existe. Sendo assim nossas tarefas são feitas nos "intervalos" durante o dia letivo ou em casa, tirando muitas vezes nosso tempo de lazer. Tempo para se pensar de forma coletiva a educação com sugerem as autoras também ocorrem bem pouco, porque no tempo que teríamos pra isso temos que planejar as atividades de sala de aula, planejar festas para datas comemorativas, entre outras tantas atividades que são tomadas como prioridades ao invés da reflexão quanto a educação. Chega no fim do ano, já começamos a tentar a organizar o ano para o próximo período letivo para que nosso de lazer seja poupado o máximo possível e com a realidade econômica e política que vivemos nem a esperança de uma carreira mais valorizada tem nos passado este ano.
Que possamos ter mais tempo pra estudar, pra refletir, para o lazer, para a carreia. Que os tempos possam ser mais respeitados.






TRABALHANDO A ADIÇÃO E A SUBTRAÇÃO

Nesta semana na interdisciplina de Matemática fizemos uma reflexeção sobre o ensino da adição e subtração. Segue abaixo:
Este ano estou trabalhando com uma turma de 2º ano com crianças que tem faixa etária entre 6 a 8 anos. Começo o ano realizando uma sondagem para verificar em qual nível de conhecimento que as crianças estão em relação ao sistemas numérico e as operações matemáticas. Após este processo foi possível verificar que a maioria da turma estava dominando as operações e apenas seis alunos ainda estavam em um processo de aprendizagem, sendo que estes alunos também ainda não estavam alfabetizados o que faz que as duas situações estejam relacionadas.
Então iniciei o trabalhando separando a turma em dois grupos: os que já dominavam as operações de adição e subtração e os que ainda estavam em processo. O grupo que já estava a par das operações começamos a aperfeiçoar as contas, iniciamos com contas somente com unidades depois com dezenas e posteriormente com centenas, também trabalhamos os problemas matemáticos onde as crianças inicialmente tinham que identificar qual operação deveriam realizar e depois montar a contar e achar o resultado. Com os demais alunos formamos um grupo e eu trabalhava e me dedicava mais tempo a eles, iniciamos montando contas simples com unidade e primeiro pela adição (pois eles tem apresentaram maior dificuldade com a subtração), então colocava a conta no quadro para ele identificarem como se organiza uma conta e o sinal da operação e com a ajuda de material concreto (tampinhas, palitinhos, folhas de rascunhos e nossos dedos) íamos contando até acharmos os resultados. Depois passamos para a subtração onde eles demoraram inicialmente para se apropriar que tinham que tirar ao invés de acrescentar, então quando eu colocava uma conta: 2-1, ele colocavam 2 e 1 e continuavam somando conforme a adição. Expliquei a eles o seguinte: iniciamos a conta pegando o primeiro número (2), depois olhamos o sinal (-), então se o sinal é de subtração devemos tirar um número dali e não acrescentar.
Este processo foi constante e posso dizer que durou um semestre até que as crianças se apropriassem da adição e da subtração e então iniciei com eles o trabalho com os problemas matemáticos. Agora com os dois grupos juntos estamos trabalhando as operações de adição com reserva e a subtração com empréstimo através de explicações no quadro.
Com a leitura do texto relacionando com a adição pude observar que o trabalho que realizo é na maioria do tempo usando uma "didática tecnicista" , pois inicio as operações em nível e vou explicando como se deve fazer aumentado a dificuldade aos poucos. Mas ao mesmo tempo eu utilizo na sala "material didático manipulativo" como tampinhas, palitos que auxiliam muito na realização das contas. Acredito que deva aperfeiçoar meu trabalho utilizando materiais como o material dourado e o ábaco e a decomposição dos números, pois eles ajudam a entender o processo de adição e usar o cálculo mental.
No que a trata sobre subtração realizo meu trabalho começando com as contas sem reserva e depois passando para as com reserva assim como indica o texto. Porém vejo no que se trata de contas com reserva eu realizo a explicação de maneira incorreta dizendo que a dezena deve "emprestar um" a unidade, o texto nos orienta que não empestar o processo que ocorre e sim uma "preparação", então devemos pegar uma dezena e trocar por dez unidades para realizar a operação. O texto também nos orienta a iniciar começar o processo de subtração com o material dourado, depois passar para o quadro valor de lugar e por fim a operação em si. Eu no momento não realizo o processo desta maneira, inicio já com as contas e assim como na adição uso materiais manipulativos para ajudar no cálculo.
Este material foi muito útil para repensarmos nossa didática e encontrar novas maneiras e corretas de explicar aos alunos a adição e a subtração.

CLASSIFICAR É CIÊNCIA

Na interdisciplina de Ciências trabalhamos com a classificação junto aos nossos alunos para pensarmos se esta ação é "Ciência". Segue abaixo meu relato:
Realizei a atividade com uma aluna do 2º ano que tem 8 anos de idade.
Distribui imagens retiradas de encartes de loja e a divisão que eu realizei foi por cômodo da casa:
- Móveis do banheiro;
- Móveis da cozinha;
- Móveis do quarto.
Em seguida misturei todas as imagens e solicitei que minha aluna fizesse a separação em grupos como ela achasse melhor. Então a aluna perguntou:
- "Tem que ser parecido?"
Respondi:
-"Você que escolhe como separar."
Ela ficou um bom tempo olhando as imagens até que começou a separação.
Depois de tudo separado questionei:
-"Por que você separou desta forma?"
E ela respondeu:
- "Porque são parecidos: cama e berço, armário da cozinha e armário do banheiro, copos e panelas e sobraram dois sem grupos torradeira e liquidificador."
Perguntei se tinha outro jeito de separar os objetos e ela fez uma nova separação agora por cores.
Separou os que tinham tons de marrons e os pretos.


Entendo que classificar é ciência, pois pensamos para agirmos sobre algo que esta estático. Logo este pensar e esta lógica que criamos é ciência.


QUESTIONANDO OS ALUNOS

Na interdisciplina de Ciências fizemos uma atividade que consistia em devolver uma pergunta ao nosso aluno assim fazendo ele pensar e nos responder sobre aquela questão. Segue abaixo meu inventário de perguntas:
Perguntas feitas a dois alunos do 2º ano com idade de 8 anos.
Pergunta 1: Se a terra é redonda como a gente não cai?
Aluno: Porque a gente não é burro.
Professora: Mas existem pessoas burras?
Aluno: Sim.
Professora: E elas caem?
Aluno: Sim.
Professora: Mas a terra também gira e a gente não cai?
Aluno: a gente não cai porque o vento não leva a gente.
Professora: E por que ele não leva a gente?
Aluno: Porque a nós somos pesados.

Pergunta 2: Como os planetas ficam parados no céu?
Aluno: Porque tem uma linha que atravessa eles.
Professora: Que linha?
Aluno: Uma linha amarela.
Professora: Mas que linha é essa?
Aluno: A linha do sol.
Professora: Mas tu já viu isso em algum lugar?
Aluno: Sim, no computador dos meus pais.
Professora: E se a gente olhar para o céu vemos essa linha?
Aluno: Não.
Professora: Então como vemos?
Aluno: Pelo satélite.
Professora: O que é satélite?
Aluno: È como uma nave que vê se vai chover ou fazer sol.



EXPERIMENTO: VULCÕES EM ERUPÇÃO

Na interdisciplina de ciências fomos instigados a fazer uma experiência com nossos alunos. segue abaixo meu relato:
Materiais: bicarbonato de sódio, vinagre tinto, lata, argila, pedras e galhos
Nosso experimento surgiu do interesse e curiosidades dos alunos, pois fomos assistir a mostra de ciências da turma de 5º anos de nossa escola no qual eles trabalharam o solo e dentro desta mostra tinha o vulcão que entrava em erupção que foi a grande atração do dia.
Minha turma de 2º ano ficou muito encantada e pediram pra fazer a experiência na nossa sala. Unindo com a disciplina de ciências decidimos fazer esta grande experiência.
As crianças ficaram eufóricas com o dia da experiência. dividimos a turma em 3 grupos onde cada um iria fazer seu vulcão, eles trouxeram os materiais de casa e iniciamos nossa construção. A lata foi colocada no meio e a argila em volta modelou o vulcão, as pedrinhas e os galhos deram o acabamento final.
Então chegou o grande momento, e houve grande tumulto pois todos queriam ser os primeiros a fazer. Expliquei que todos teriam a oportunidade de fazer. começamos a experiência adicionando  o vinagre e depois por cima o bicarbonato e....o vulcão entrou em erupção!
Os olhos das crianças brilharam e todos queriam fazer mais e mais vezes. claro que teve vários alunos que perguntaram:
"Como isso acontecesse sora¿"
Expliquei a eles que com o contato do bicarbonato com o vinagre cria-se um gás que faz o vulcão entrar em erupção.
Tinha alunos que já tinham feito esta experiência e ajudaram a dar a explicação aos colegas.

Foi possível perceber que a preocupação deles no geral não era em como o fenômeno tinha ocorrido, mas sim no fenômeno em si. Eles ficaram encantados com aquele momento mágico.

MATEMÁTICA E OS OBJETOS DIGITAIS

Na interdisciplina de Matemática estamos explorando os objetos digitais que são ferramentas que ajudam no processo de ensino-aprendizagem  tais como: jogos, animações, simuladores e vídeo aulas. E podem ser utilizado na sala de aula assim como em casa como ferramenta para aprender determinado conteúdo.


Atividade: cada bolinha na sua casa
Materiais: bolinhas azuis e amarelas, sacolas plásticas
Objetivo: classificar as bolinhas, guardando elas dentro das sacolas separdas por cores
Desenvolvimento: primeiramente as crianças brincam livremente com as bolinhas. depois disto distribuímos algumas sacolas e damos as orientações que as bolinhas azuis devem ser guardadas em uma sacolas e as amarelas em outra estimulando a criança a classificar e comparar.

Justificativa: Os conceitos de separar e classificar são conceitos que as crianças iniciam desde a mais tenra idade. Então nosso papel como educador é proporcionar ambientes e brincadeiras que estimulem este processo. Estes conceitos serão fundamentais para a aprendizagem posterior na alfabetização. 

TRABALHANDO SERIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO

Na interdisicplina de Matemática estamos trabalhando os conceitos de seriação e classificação. Então citei duas atividades que realizei com minha turma de berçário juntamente com os conceitos:
Na Educação Infantil que trabalho com uma turma de berçário II estamos trabalhando no Projeto Adote um Escritor  que tem como finalidade explorar os livro de um autor por ano.
Neste ano estamos trabalhando com a Monika Papescu e como minha turma estava no Projeto O mundo Animal escolhemos o livro "Os peixinhos", que relata peixes que viviam em mares separados por cores até que um dia um peixe resolveu explorar outros mares e viu que todos eram peixes iguais e então os peixes começaram a se misturar e ficar coloridos.
Trabalhos com os alunos os peixes, as cores e a classificação.
A atividade de classificação consistiu em fazer peixes de três cores vermelho, verde e preto e fazer um dado com estas três cores de peixes e três lagos pintados em tampas de caixa de sapato para que os alunos classificassem os peixes. Então conforme a criança jogava o dado ela deveria pegar um peixe da cor correspondente ao dado e colocar no seu lago.
Esta atividade trabalha a classificação pois, conforme lido no site "Ao separar os objetos segundo os critérios definidos, se evidenciam os conjuntos, possibilitando a passagem por um primeiro estágio do pensamento lógico e um fundamento necessário para a compreensão da inclusão de classes e a classificação hierárquica.
A desde de o início do ano trabalhamos com atividade de seriação utilizando sucata (potes, latas, tampa). Nas quais os bebes através do experimentam aprendem a colocar um pote pequeno dentro do grande, a achar a tampa pequena para o pote pequeno e a tampa grande para o pote correspondente. Esta atividade é permanente no berçário em qual atuo.


TRABALHANDO MATEMÁTICA DE FORMA REAL

Na interdisciplina de Matemática fomos levados a pensar uma atividade que realizamos com nossos alunos e que nos marcou, então fiz o seguinte relato:

Uma experiência que gostei bastante e que já trabalhei mais de uma vez foi o trabalho com o livro "O sanduíche da Maricota" que fomos ao supermercado com dinheiro para comprar os ingredientes para fazermos o sanduíche. Trabalhei o sistema monetário de forma real. 

ESCOLA GAIOLAS X ESCOLAS ASAS

No terceiro encontro de Seminário Integrador refletimos sobre o texto de Rubem Alves "Gaiolas ou asa¿". Ele faz as seguintes definições:

ESCOLAS GAIOLAS
ESCOLAS ASAS
"existem para que os pássaros desaprendam a arte do voo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados têm sempre um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o voo."
"não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são os pássaros em voo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros. O voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado."



Eu concordo com o autor. Pois o seres humanos ja nascem para evoluir com capacidade de se adaptar as situações, de criar, de imaginar e muitas vezes a escola acaba podando as potencialidades de crianças e adolescentes.  Mas tudo isto, ao meu ver, é culpa de um sistema que faz com professores estejam jogados em uma sala de aula com baixo salário, sem horário para planejamento e uma quantidade enorme de alunos. Logo precisamos repensar todo nosso sistema para chegarmos as escolas asas.

A ESCOLA


No segundo encontro de Seminário Integrador fizemos um estudo do uso de citações e referências. Na atividade proposta criamos um texto usando uma referência sugerida pela professora. Segue o meu texto abaixo no qual pensei sobre a escola:

O LUGAR DA ESCOLA NA COMUNIDADE

Na atual sociedade brasileira se faz obrigatória a matricula na escola dos 4 aos 17 anos, sendo que as pré-escolas tem até 2016 para a total adequação. Porém quando analisamos as realidades escolares verificamos que a maioria está muito distante do dia-a-dia dos alunos. No ambiente escolar encontramos multiculturas que exigem diversas maneiras de aprender, de interagir e de compartilhar o conhecimento, porém adaptar os conteúdos escolares as esta pluralidade é algo que ainda está bem distante. Muitos fatores contribuem para que esta adaptação não ocorra tais como: turmas com muitos alunos, professores sem horas para planejamento, falta de professores, desvalorização da carreira do magistério, alunos desmotivados com o ensino, entre outros. E infelizmente presenciamos que muito vem se falado, estudado, pensado sobre estas questões, mas que pouco está sendo mudado.
Segundo Santomé (2001, p.52) "o sistema educativo está claramente relacionado com o mundo empresarial, por exemplo, com as indústrias da informação e da comunicação, bem como com aquelas instituições econômicas privadas que produzem investigação e, em geral, com todas as empresas que fazem negócios com a produção, difusão e utilização do conhecimento". Pois a escola se constituiu através de uma cultura dominante com características e necessidades próprias, porém ao longo dos anos a escola se tornou obrigatória a todos. abrangendo diversas culturas. No entanto os professores, o espaço físico, os conteúdos mantém uma rigidez ao longo dos anos que não permite a escola irem ao encontro da realidade dos seus alunos. Muitas vezes dentro do ambiente escolar existem grupos que conseguem inserir sua cultura de forma representativa, fazendo com que a escola seja pensada para eles, mas esta realidade é muito pequena.
Nossos alunos tem uma riqueza de conhecimentos, uma riqueza de cultura, uma riqueza de interesses, mas muitas situações precisam ser revistas para que este compartilhamento ocorra dentro da escola. E o tempo está passando, as culturas cada vez mais complexas e escola cada vez  centrada em si, que cada um de nós professores possamos começar esta mudança dentro da nossa sala de aula para o mundo.
Referências:


SANTOMÉ, Jurjo Torres. A construção da escola pública como instituição democrática: poder e participação na comunidade. Revista Currículo sem fronteiras, v. 1, n. 1, jan/jul 2001, p. 51-80.

AVALIANDO O PORTFÓLIO E A SÍNTESE REFLEXIVA

Hoje iniciou nosso 4º semestre com aula da disciplina de Seminário Integrador IV. Em grupos realizamos uma reflexão sobre o Portfólio e a Síntese Reflexiva que segue abaixo:
Avaliação portfólio eixo III

1- Qual o significado atual do portfólio?
Da maneira que esta sendo exigido acreditamos que seja apenas mais uma tarefa a ser realizada, pois torna-se repetitivo porque utilizamos as mesmas colocações que direcionamos ao moodle.

2- Houve alguma mudança na sua forma de entendê-lo e nas suas postagens?
Acreditamos que sim, pois passamos a escrever para o leitor e não como se fosse um diário. Dando atenção as argumentações, as referencias, imagens e tornando os textos mais embasados na teoria.

3- O que se aprende nessa escrita?
Aprendemos a valorizar a escrita voltada no leitor.


4- Que dificuldades envolvem essa escrita?
Algumas das nossas dificuldades são: falta de tempo para explorar outras fontes e ampliar o conhecimento além dos autores  e conteúdos das interdisciplinas.


Avaliação síntese reflexiva eixo III

1- O que é uma síntese reflexiva de um semestre?
É um resumo de tudo aquilo que nós lemos, discutimos, refletimos, estudamos sempre buscando relacionar com nossa prática. 

2- O que se aprende nessa escrita e na apresentação da síntese?
Aprende-se a argumentar, conceituar, elaborar a própria apresentação, melhorar a oralidade a postura.

3- Que dificuldades envolveram essa escrita?

Falta de tempo para organização do trabalho para que ele pudesse relacionar a prática e a teoria.

domingo, 10 de julho de 2016

APRENDIZAGENS DA INTERDISCIPLINA DE MUSICALIDADE


A interdisciplina de musicalidade foi muito rica, reforçando o meu gosto por trabalhar a música na educação. Sou professora de Educação Infantil e do Ensino Fundamental e trabalho muito com música com os seguintes objetivos  explorar conteúdos, memorizar conteúdos (dias da semana), para explorar motricidade ampla e fina, freio inibitório, imaginação, manuseio de instrumentos musicais, oralidade, a rotina da escola (educação infantil), entre outros.

Estudamos o texto "Explorando possibilidades vocais" no qual tinha muitas sugestões de atividades para serem realizadas com as crianças, eu realizei a "Atividade 2" que propõem trabalhar a entonação e também as consoantes que compõem as palavras, a realização da atividade foi bem divertida e os alunos até se caracterizaram de personagens para fazer o dialogo, também criamos novos diálogos como mesmo objetivo.

A música também é muito presente na minha vida pessoal fazendo partes de grandes momentos tristes e alegres. Me apego muito na letras para me ajudar a superar momentos difíceis em música que falam de dar a volta por cima ou de situações parecidas com as quais estou passando. Nos momentos alegres me divirto cantando e dançando musicas animadas e divertidas. A música também se faz muito presente na igreja na qual frequento me levando a ter um encontro com a espiritualidade.

As aulas de música foram muito divertidas cantamos, exploramos a voz e conhecemos muitas definições utilizadas no meio musical, tais como: timbre, acento, acorde, canção, canto coral, entre outros.

A maneira como as atividades foram elaboradas e apresentadas a nós facilitou o aprendizado. Porém acredito que deveríamos ter mais créditos nesta interdisciplina tão importante e prazerosa.

 

 

ATIVIDADE COM POEMAS


Na interdiscplina de Literatura estudamos os poemas e após construímos uma atividade para realizar com nossos alunos. Segue abaixo minha atividade:

 

Plano de aula com poema

 

Turma: 2º ano

 

Faixa etária envolvida: 6 a 8 anos

 

Objetivos: conhecer o poema "A foca" de Vinicius de Moraes; interpretar poemas; reconhecer e fazer rimas.

 

Desenvolvimento:

1º momento: Será apresentado o poema escrito em papel pardo com letras graudas e entregue um para cada criança em folha de ofício;

 

2º momento: A professora fará a leitura do poema e depois todos farão uma leitura coletiva;

 

3º momento: deverão fazer em seu caderno grupos das palavras que rimão;

 

4º momento: deverão acrescentar a cada grupo de rima novas palavras e escrever no quadro;

 

5º momento: de forma coletiva a turma criará um novo poema com a palavras que rimam escritas pelos alunos. A professora deverá ir escrevendo o poema no quadro. Depois todos devem copia-lo no caderno.

 

CONSTRUÇÃO DE UMA NARRATIVA


Na interdiscplina de Literatura estudamos todos os itens de uma narrativa e após compusemos a nossa como segue abaixo:

 
Um dia feliz

Era uma vez uma menina chamada Ana que morava em uma fazenda muito distante da cidade, ela tinha muitos animais entre eles vacas, ovelhas, galinhas e sua mãe vivia pedindo para ela ajudar a cuidar dos bichos. Mas Ana não queria mais viver na fazenda, ela queria ir para cidade conhecer shoppings, o cinema, os restaurantes e todos os dias de noite rezava a Deus pedindo que aparecesse uma fada para realizar seu sonho.

Um belo dia quando Ana estava dando comida as galinhas achou uma lamparina bem suja, levou ela pra casa e começou a esfregar um pano para limpá-la quando de repente surge de dentro dela uma fada. Ana ficou impressionada e fada logo disse:

- Ana você é uma bela menina faça logo seu grande desejo!

Ana nem pensou muito e logo disse:

-Quero morar na cidade, conhecer os shoppings, os cinemas e tudo de lindo que existe por lá.

Então quando Ana abriu os olhos novamente estava na cidade e foi muito divertido, conheceu muitas lojas e ficou encantada com as roupas, sapatos, bolsas. Foi conhecer o cinema e levou um susto daquela tela tão grande e com aquele som tão alto, mas no final do filme achou muito divertido. E no final da noite foi a um restaurante comer um delicioso rodízio de massas.
Depois de jantar Ana estava cansada baixou a cabeça na mesa e acabou pegando no sono e quando acordou no outro dia já estava novamente em sua casa. Ana todos os dias esfregava a lamparina para ver se a fada aparecia no novamente, mas isso nunca mais aconteceu e aquele grande dia ficou pra sempre guardado em sua memória.

FÁBULAS, LENDAS, PARLENDAS, TRAVA-LÍNGUAS


Na interdisciplina estamos trabalhando as fábulas, lendas, parlendas e os trava-línguas abaixo fiz um resumo das definições e coloquei alguns exemplos:

 

FÁBULAS
Narrativas curtas que tem sempre um "ensinamento".
LENDAS
Narrativas de cunho popular transmitida de geração em geração
PARLENDAS
Narrativas rítmicas em forma de verso que podem rimar ou não. Geralmente envolve brincadeiras ou movimento corporal.
TRAVA-LÍNGUAS
Brinca com o  som, a forma gráfica e o significado das palavras.

 

FÁBULAS

1- O Rato Cidadão e o Montesinho

2- Os Viajantes e o Urso

3- A Coruja e a Águia

4- O Rato e a ratoeira

5- A Raposa e as uvas

LENDAS

1- Lenda da erva-mate

2- Lenda do João de barro

3- Lenda do Saci Pererê

4- Lenda da Iara

5- Lenda da Curupira

PARLENDAS

1- Batatinha quando nasce

2- Uni duni tê

3- Um, dois, feijão com arroz

4- Quem cochicha

5- Pisei na pedrinha


TRAVA-LÍNGUAS

1-Trazei três pratos de trigo para três tigres tristes comerem.

2- O rato roeu a roupa do Rei de roma, a rainha com raiva resolveu remendar.

3- Num ninho de mafagafos, cinco mafagafinhos há! Quem os desmafagafizá-los, um bom desmafagafizador será.

4- A Iara agarra e amarra a rara arara de Araraquara.

5- Em rápido rapto, um rápido rato raptou três ratos sem deixar rastros.

domingo, 29 de maio de 2016

POEMA

Na interdisciplina de Literatura estamos estudando o poema, então um esquema a partir do que foi estudado, conforme segue abaixo:

POEMA
POESIA
DEFINIÇÃO
DEFINIÇÃO
TEXTO FORMALIZADO EM VERSOS, ESTROFES, COM CERTOS RECURSOS DA LINGUAGEM POÉTICA: RITMO, MÉTRICA, SONORIDADES, FIGURAS DE ESTILO.

É UM CONTEÚDO POÉTICO QUE PODEMOS ENCONTRAR NO POEMA, MAS TAMBÉM EM NARRATIVAS LITERÁRIAS.

COMO UTILIZAR COM CRIANÇAS

- RIMAS
- DESENHOS
- MANEIRA DE ESCREVER NA FOLHA
- TRATAR SENTIMENTOS
- CRIATIVIDADE
- HUMOR
- RELEITURA DE POEMAS
- EXPRESSAR O POEMA EM OUTRAS LINGUAGENS COMO DANÇA, BRINCADEIRA, DESENHO.


O QUE FAVORECE

-DESPERTA A SENSIBILIDADE
-PRAZER PELA LEITURA
-CONHECIMENTO DE UM GENERO LITERARIO